Dança dos hormônios interfere na cirurgia plástica, sabia?

Os hormônios podem favorecer sua cirurgia plástica… Ou não!

Mulheres que planejam se submeter a cirurgia plástica ou procedimento estético devem prestar atenção ao seu ciclo menstrual, no caso das jovens; e nos hormônios, em se tratando de mulheres maduras, que não menstruam mais.

Os hormônios alteram a forma como nosso corpo responde a diversas coisas, como, por exemplo, o quanto um alimento nos fará engordar, se teremos um boa noite de sono, ou se evento estressante será levado numa boa, ou ainda se nos causará muito mal. Podem, inclusive, influenciar como será a cicatrização após uma cirurgia. E se estamos falando em cirurgia plástica, o resultado estético está diretamente ligado à questão hormonal.

O Brasil é o pais com maior número de cirurgias plásticas por ano. E, a grande maioria das pessoas que se submetem a uma cirurgia plástica é mulher: 87,2%! Pensando nisso, é importante saber se os hormônios femininos podem levar a um melhor resultado final, com uma cicatriz mais estética, ou a cicatrizes mais feias e maiores complicações operatórias.

Viva o estrogênio!

Na verdade, as notícias são boas para as mulheres. Graças aos estrogênios, as mulheres têm uma cicatrização melhor que os homens, com menos inflamação, menos infecções e cicatrizes mais estéticas.

A receita para isso é que os estrógenos favorecem:

Desequilíbrios que alteram resultado da cirurgia plástica

Assim, os desequilíbrios hormonais podem atrapalhar o resultado estético de uma cirurgia. Se existem doenças que desregulam os hormônios, ou se é feito o uso inadequado de substâncias que aumentam os hormônios masculinizantes, as consequências podem ser devastadoras não só para a cicatrização, mas também aumentando o risco de complicações que podem levar à morte, como trombose, embolia pulmonar, derrames, doenças do fígado e infecções graves.

Assim, é fundamental que os exames estejam sempre em dia, e ir regularmente a um ginecologista pode permitir a detecção de eventuais alterações hormonais ainda silenciosas. Quando previamente corrigidas, o risco de um eventual procedimento cirúrgico será bem menor. Quando o procedimento cirúrgico tem um objetivo estético, tal cuidado é ainda mais importante. Como sempre, a prevenção é o melhor remédio.

Dra. Tânia Valladares Andriolli

Ginecologista/ Especialista em Terapia Hormonal

Clínica SAFE – Saúde Físico Estilo de Vida

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